Presente

Presente
Apesar de já ter trocado de empregada uma centena de vezes (ô carma difícil, sô), dei a sorte de encontrar dois anjos que praticamente viraram parte da família: a Selma (Selminha, “Titia”), que ficou comigo oito anos e teve que voltar pra roça; e a Celma, com C, que veio pra quebrar o galho e acabou plantando um jardim inteiro. Foi babá da Bella, virou nossa passadeira e duas vezes por semana é recebida com o maior carinho do mundo.
Ontem o Léo soltou essa com ela:

– Celma, você nunca – NUNCA – precisa me dar um presente.

– Não, Léo? Mas por quê?

– Porque você já é o meu presente…